A prática de exercícios físicos ao ar livre, traz inúmeras vantagens para o corpo e a mente.

A prática de exercícios físicos ao ar livre, traz inúmeras vantagens para o corpo e a mente.
''Nossa história é uma história de domínio do intelecto sobre o corpo, do senhor sobre o escravo, do patrão sobre o trabalhador. Ou seja, sempre de separação entre o corpo e a mente. Vivemos de explorar nossos semelhantes e submeter o trabalho corporal ao intelecto". Freire, João Batista - De Corpo e Alma: o discurso da motricidade / São Paulo, 1.991, cap.I, pág.27.

Música

domingo, 13 de junho de 2010

Relações de uma Arte com o aprendizado do Semestre.

Fig.12 – Michelangelo. Capela Sistina, Roma. Fonte: SOARES, 1998, pág.15.


De acordo com a figura acima pude relacionar como a CULTURA grega valoriza a beleza e ao físico. Um homem de aparência serena, mas, no entanto de muita garra, força, e uma certa preocupação com o corpo. Junto a essa percepção vista a necessidade grande exigida pela cultura, da prática de exercícios físicos, que se mantém entre energia, resistência, velocidade, destreza e vigor, aspectos levantados no semestre através da EDUCAÇÃO FÍSICA, lógico não esquecendo que dentro dessa grande formação estava o caráter. Segundo (Daolio), “O conceito de cultura é a principal categoria para se pensar a Educação Física. Se sua utilização for superficial, não passará de um certo diletantismo, entendo, talvez, aos ditames da moda. Por outro lado se o estudo da cultura não for profundo, poderá ingressar a própria visão de Educação Física”. Daolio, Jocimar - rev. Brás, Ciências Esportes, 2003.
A partir do desenvolvimento do caráter pessoal, despertava também a moral e a virtude, que segundo (Aristóteles), “... é uma disposição adquirida de fazer o bem, e elas se aperfeiçoam com o hábito”, entra então a questão da ética e da DIMENSÃO ATITUDINAL. Pois muitas vezes naquela época ocorria a aceitação de regras, impostas pela sociedade, regras estas estabelecidas e que em algumas situações eram adversas, e para (Darido), uma situação de cumprimento as regras, pode ser considerada uma dimensão atitudinal. Em minhas palavras aplicar com sabedoria a ética, se relaciona também ao FAIR PLAY (Jogo limpo).
Associando à ginástica, que assim naquela período e até hoje contribui bastante no desenvolvimento da coragem, da perseverança, do COOPERATIVISMO e principalmente da ousadia e porque não de amor e respeito ao próximo, independente de qual seja à situação, temos a citação, “O corpo manifesta a totalidade da pessoa, ou seja, nas suas expressões corporais coloca sua interioridade ou espiritualidade, que abrange sentimentos (plano afetivo) e pensamentos (plano cognitivos). Corpo e interioridade é CORPOREIDADE. Este estudo explica como a espiritualidade atua com a sexualidade do ser humano”. Bregolato, Rosely - Cultura Corporal da Ginástica: Livro do Professor e do Aluno - São Paulo: Ícone 2006, vol. II, pág. 37.
Roma, onde houve vários acontecimentos entre eles a GUERRA, e a LUTA, então aparece mais REGRAS e o JOGO, que segundo (Huizinga), “Não há dúvida que toda luta submetida a regras, devido precisamente a essa limitação, apresenta as características formais do jogo. Podemos considerar a luta como a forma de jogo mais intensa e enérgica, e ao mesmo tempo a mais óbvia e primitiva”, e outra citação por ele, que pode ser relacionada também, “Chamar jogo à guerra é um hábito tão antigo como a própia existência dessas duas palavras”. Huizinga, Johah - Homo Ludens, cap. 05 – O Jogo e a Guerra, pág.101.
Falando da arte pintada por Michelangelo, identifico-me como um momento de LAZER, que mesmo em tempos de guerra, também estava presente. Citação de (Dumazedier), “Alguns estudiosos visando a caracterizar o modo de vida da sociedade em que vivemos, referem-se ainda a uma civilização do trabalho e outros já falam numa civilização do lazer. Para uns, o lazer reduz-se a um fenômeno complementar ou compensatório do trabalho desumano; para outros, o lazer é determinador e age sobre o próprio trabalho". Dumazedier, Joffre - Debates C. Sociais - Lazer Cultura Popular, Editora Perspectiva S.A, 1973 – cap.1, pág. 93.
Apareceu nesse tempo a atenção de alguns métodos, que eram alcançados pela DANÇA, também pela poesia, e o canto. Por ter sido esse um período de guerra e revoluções pela conquista de terras, a citada formação física do CORPO e moral da GINÁSTICA foi principalmente voltada para o fim nacionalista de lutar pela pátria. Contudo isso gerou uma grande corrente de movimento, uma tendência enorme e MILITARISTA, que concebia formar indivíduos saudáveis, fortes e de caráter para servir verdadeiramente a sua nação. Assim pude relacionar com a citação de (Bracht), “... o corpo sofre a ação, sofre várias intervenções com a finalidade de adápta-lo as exigências das formas socias de organização da produção e da reprodução da vida. Alvo das necessidades produtivas (corpo produtivo), das necessidades sanitárias (corpo saudável), das necessidades morais (corpo deserotizado), das necessidades de adaptação e controle social (corpo dócio)... Ele precisa, assim ser alvo de educação, mesmo porque educação corporal é educação do comportamento que, por sua vez não é corporal e sim humano. Educar comportamento corporal é educar o comportamento humano". Bracht, Valter - Cadernos cedes, ano XIX, nº48, Agosto/99, pág. 71.
A atividade física, hoje mais conhecida como Educação Física, eram então de grande utilidade para os indivíduos que assim se reverteria em utilidade para a pátria. Um exemplo bem lembrado seria aprender a nadar (Natação – ESPORTE), é de muita importância e utilidade para as pessoas que numa guerra pudessem atravessar um rio, ou até mesmo salvar um compatriota. Tirando um proveito bom desse contexto, pode-se afirmar que esses aspectos também foram dirigidos e influenciáveis no trabalho, ou seja, os exercícios praticados naquela época deveriam promover de certa forma o preparo físico e mais uma vez moral para o RENDIMENTO da pessoa no trabalho e consequentemente a colaboração para o desenvolvimento do país. Apesar da pressão e tendência militarista, fica EXPLICÍTO e IMPLÍCITO para outros, que essas atividades também tem um lado naturalista, sendo assim não era um método que se justificava somente as solicitações e desejos da nação, mas sim da pessoa em si mesma, eram exercidas então práticas de benefícios para ambos, revertidas ao praticante como LAZER, mais intimamente falando liberdade, prazer, características essas LÚDICAS, que segundo (Camargo), “As atividades de lazer são hedonísticas, prazerosas”, ele diz também que “O lazer é sempre liberatório de obrigações: busca compensar ou substituir algum esforço que a vida social impõe”. Camargo, Luiz Octácio de Lima 1.947 - O que é Lazer, São Paulo, Brasiliense, 2003, pág. 12 e 14.
Conforme o tempo passou por volta do século XIX, tais atividades incorporaram as características da ciência, com o espírito científico da necessidade de um conhecimento preciso, e também por se manifestar e justificar da saúde, os estudos fundamentaram a CIÊNCIA da mecânica do MOVIMENTO. Sendo assim vejo as palavras citadas por (Bracht), que “O corpo é alvo de estudos nos séculos XVIII e XIX, fundamentalmente das ciências biológicas. O corpo aqui é igualado a uma instrutura mecânica - a visão mecanista do mundo é aplicada ao corpo e a seu funcionamento. O corpo não pensa, é pensado, o que é igual a analisado (literalmente, "LICE" ) pela racionalidade científica. Ciência é controle da natureza e, portanto, da nossa natureza corporal. A ciência fornece os elementos que permitiram o controle eficiente sobre o corpo e o momento de sua eficiência mecânica. Melhorar o funcionamento dessa máquina depende do conhecimento que se tem de seu funcionamento e das técnicas corporais que construo com base nesses conhecimentos".
Bracht, Valter - Cadernos cedes, ano XIX, nº 48, Agosto/99, pág. 73.
Concluindo a isso, após analises foram inventados aparelhos e máquinas com fins de proporcionar mais resistência e força, alguns desses também com função de corrigir a postura, ai então veio uma exuberante descoberta a do MOVIMENTO CORPORAL. Dessa forma obtive a visão de que o corpo deve ser adestrado, para entender melhor vejam a citação, “Nas teorias do conhecimento da moderndiade, que têm sua expressão máxima no chamado método científico (a ciência moderna), o corpo ou a dimensão corpórea do homem aparece como um elemento pertubador que precisa ser controlado pelo estabelecimento de um procedimento rigoroso".
Bracht, Valter - Cadernos cedes, Ano XIX, Nº48, Agosto/99 - Pág.71.

Charlie Chaplin Tempos Modernos - Legendado Portugues



Um filme surpreendente e ao mesmo tempo divertidíssimo.


Uma cobrança enorme para com os funcionários de trabalho sem total liberdade e descanso, pessoas comparadas a porcos, andam enfileiradas como de fossem para o chiqueiro. Uma empresa administrada por um Presidente rigoroso e militarista, e que na maior parte de seu tempo esta a verificar os funcionários a trabalhar, também como forma de lazer se ocupa lendo jornal, montando quebra-cabeça e tomando café como se estivesse em sua própria casa assistindo tv.

E a ideologia dos outros funcionários no decorrer da tarde continua. Fica assim muito visível à questão do corpo máquina, até mesmo nos intervalos de trabalho, ou seja, num pequeno momento de descanso, os mesmos são vigiados. Segundo a citação de Camargo, Luiz - O que é Lazer, pág. 35, 2.003, "O trabalho industrial impunha uma cultura própria, de economia de gestos, de produzir mais no menor tempo possível, de acumulação de bens, uma cultura absurda para quem vinha do meio rural, onde o trabalho, ainda que longo e cansativo, respeitava os ritmos naturais".

terça-feira, 8 de junho de 2010

O que é Lazer?

Clube Escola (Jd. São Paulo) - Momento do dia em que pessoas da 3º idade faziam a prática de alongamentos.

Segundo (Dumazedier, 1.976), è um conjunto de ocupações as quais o individuo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entre ter se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desenbaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.
Posso definir o lazer como uma forma de utilizar o tempo, dedicando-se a uma atividade que se goste de fazer, o que não signifique é claro de ser sempre a mesma atividade, podendo assim ser entre tantas outras.

Temos vários tipos de lazer entre eles:

• Lazer Ativo: lazer em que o participante é receptor e emissor de estímulos.
• Lazer Passivo: Lazer em que o participante é unicamente receptor de estímulos.
• Lazer Esportivo: refere-se à prática de algum esporte de sua preferência.
• Lazer Espetáculo: seria todo aquele lazer relacionado com espetáculos, podemos distinguir esses como culturais, (teatro, cinema, ópera, circo e os desportivos).
• Lazer Noturno: se trata de todo o lazer associado ao período da noite, algumas atividades que se desenrolam em danceterias, bares, ou seja, em locais que tocam musica, não esquecendo que as bebidas são os centrais pilares.

Segundo (Camargo 1.947), as atividades de lazer são hedonísticas e prazerosas... o mais correto seria dizer que toda atividade de lazer, existe o principio de busca por prazer e que essa atividade inicie com esforço para obter um resultado de relaxamento...

Família também pode ser lazer, muitas pessoas encontram no reto familiar o prazer máximo de sua existência. Os pequenos gestos do cotidiano, as manifestações efetivas entre o parceiro e com os filhos.

Relações entre o Trabalho e o Lazer

Ação do Trabalho sobre o Lazer

Colocadas nesse contexto geral, as relações entre o trabalho e o lazer evoluíram e evoluem rapidamente numa direção e sob um ritmo ainda não muito definidos. Alguns estudiosos visando a caracterizar o modo de vida da sociedade em que vivemos, referem-se ainda a uma civilização do trabalho e outros já falam numa civilização do lazer. Para uns, o lazer reduz-se a um fenômeno complementar ou compensatório do trabalho desumano; para outros, o lazer é determinador e age sobre o próprio trabalho.

Ação do Lazer sobre o Trabalho

Preferimos analisar mais pormenorizadamente a ação do lazer sobre o trabalho, uma vez que foi ela menos estudada pela sociologia industrial do que a outra análise apresentada nas páginas anteriores. Essa lacuna, tanto no plano teórico quanto no prático, dificulta o conhecimento do problema geral, advindo da integração do lazer na civilização industrial e impede ainda o estudo científico da situação presente e futura da consciência social do trabalho, modificada pelo lazer através da expansão de seus aspectos práticos e das necessidades que determina. Ela poderá também fazer da sociologia do trabalho uma prisioneira de todos os tipos de ideologia” trabalhistas”, oriundas de uma época na qual o trabalho era quase a única atividade do operário.
Debates C.Sociais, Lazer Cultura Popular ,Dumazedier, Joffre, Editora Perspectiva S.A, 1973 – cap. 1, páginas, 93, 97 e 98.

Praça Silva Telles - Itaim Paulista

Depoimento do Dorisval, senhor de camisa branca, ele trabalha todos os dias sem folga, no período noturno (13 horas diária). Quando o mesmo chega em casa esta muito cansado, só pensa em descansar e dormir, após acordar é hora de fazer uma rápida refeição e logo já esta no horario de retornar ao trabalho. Somente nos feriados e nos domingos ele abre mão da sua hora de descanso, para ter um momento de lazer, como visto na imagem acima, é o seu único momento de descontração onde ele percebe que alivia o seu estresse do decorrer da semana, e de certa forma se diverte também com os amigos numa velha praça do bairro, jogando cartas e colocando o papo em dia, sendo assim para ele esse é o seu único momento de lazer e alegria, já que no seu trabalho é exigida uma postura de muita seriedade.

Em todas as atividades de lazer, pode existir um forte conteúdo de sociabilidade expresso no contato com os amigos, parentes, colegas de trabalho e bairro. (Camargo, Luiz)

Dimensão Procedimental, Conceitual e Atitudinal

Procedimental

O conteúdo procedimental é composto pelo conjunto de técnicas, habilidades ou procedimentos que devemos saber executar, ou seja, é um “saber fazer” (FREIRE, 1999). Em nossa área, muitas vezes se entende que o saber fazer a ser ensinado resume-se na execução de exercícios físicos e habilidades motoras, o que não é verdade, pois embora esses sejam procedimentos específicos da Educação Física e estejam presentes em todas ou em grande parte das aulas, outros procedimentos são ou poderão ser ensinados. Zabala (1998) explica que há diferentes tipos de procedimentos. Podem envolver um diversificado número de ações, ser algorítmicos ou heurísticos e, ainda, motores ou cognitivos. Assim, há na Educação Física um conjunto de conhecimentos procedimentais que não envolvem a execução de movimentos por parte dos alunos, mas sim outras formas de saber fazer que podem levar a uma outra relação com o movimento.
Vemos em Betti (1999), por exemplo, a discussão sobre a relação entre esporte, televisão e Educação Física escolar. Diante do impacto que a televisão tem no mundo atual e, conseqüentemente, para as aulas de Educação Física, o autor apresenta algumas propostas para que o professor utilize a televisão, trabalhando com a “mixagem” e depois em “estéreo”, procurando “um equilíbrio entre assistir e praticar esporte” (Betti, 1999, p. 225, grifo do autor). Assim, o estudante poderá vivenciar o esporte e apreciá-lo, seja pela transmissão televisiva, seja pelo acompanhamento de um evento esportivo diretamente em seu local de realização. Ensinar os alunos a apreciar o evento esportivo, por exemplo, implica que identifiquem o sistema tático empregado por cada equipe, os erros nesse sistema, as habilidades específicas de cada atleta, bem como os erros na execução dessas habilidades. Implica também ensinar a “identificar outros modelos de prática esportiva que não o hegemônico, a partir das contradições contidas no próprio discurso televisivo” (Betti, 1999, p. 224). Dessa forma, fica menos suscetível a informações erradas, confusas e mal-intencionadas de muitos “comentaristas esportivos”.
Alguns desses conhecimentos, que envolvem a identificação, a comparação e a criação de respostas ou sugestões para os problemas percebidos, são formas de procedimento aprendidas, por exemplo, por milhões de brasileiros que apreciam o futebol e que se julgam um pouco “técnicos” da modalidade. Esses e outros procedimentos, aplicados a diversas formas de manifestações culturais em que o movimento esteja presente, podem e devem ser ensinados nas aulas de Educação Física.
Para aprender essas duas formas de conteúdo procedimental, os conhecimentos da biomecânica podem ser relevantes. No primeiro caso, o aluno deverá perceber como aplicar os princípios da mecânica ao movimento para conseguir executar com o sucesso esperado determinado exercício físico ou habilidade motora. Portanto, o domínio da posição do corpo no espaço determinada pelas variáveis cinemáticas, assim como da força aplicada para manter a postura ou deslocar um implemento caracterizada pelas variáveis cinéticas, é essencial para a execução dos movimentos em geral. Por exemplo, a execução de um saque no voleibol exigirá dos alunos uma seqüência de movimentos envolvendo transferência de velocidade entre os segmentos e uma aplicação de força em um ângulo específico. Ao vivenciarem essa execução repetidas vezes, serão capazes de alcançar maior controle dessas variáveis, conseguindo determinar o local da quadra no qual a bola deverá cair.
Procedimentos não motores podem exigir também a compreensão e a aplicação de conhecimentos da biomecânica. A habilidade para identificar nos colegas ou em atletas erros cometidos durante a execução de uma habilidade motora envolve a percepção e a compreensão das variáveis mecânicas envolvidas em cada momento. É muito mais fácil identificar um erro quando se consegue dividir o movimento em suas diversas fases e se localizam seus elementos-chave e as variáveis mecânicas vinculadas a eles (CARR, 1998). Vejamos um erro no chute de futebol: a bola não está saindo com a potência necessária. O movimento divide-se nas seguintes fases: corrida preparatória, movimentos de balanceio para trás e colocação do pé de apoio, movimentos produtores de força e recuperação. Cada fase influencia a seguinte, e erros cometidos nas fases iniciais afetarão todas as demais. Em cada fase existem elementos-chave que definem seu sucesso. Por exemplo, na fase de produção de força deve ocorrer a transferência correta da força peso para o pé da frente, extensão do joelho da perna de chute, rotação do quadril etc. Cada um desses elementos-chave está vinculado a uma variável mecânica: transferência do peso – permite a contínua aplicação de força; extensão do joelho – permite uma maior velocidade linear do pé no chute; rotação do quadril – aplicação de força por mais tempo, isto é, maior impulso e assim por diante.
Se, ao corrigirem os alunos, os professores utilizarem esse tipo de análise, serão capazes de, mais rapidamente, resolver os erros, em vez de pedir diversas alterações sem ter base sólida para isso. Ao mostrarem seu raciocínio aos alunos, também permitirão que comecem a utilizá-lo em seu dia-a-dia para entenderem os erro de colegas ou de atletas em competições.

Conceitual

A dimensão conceitual é composta de fatos, princípios e conceitos que devem ser compreendidos, caracterizando um “saber sobre” ensinado na escola. Na Educação Física, esse conteúdo conceitual é composto de conhecimentos sobre o movimento (FREIRE, 1999). Considerando que o movimento envolve princípios da mecânica, compreender o movimento implica, com certeza, a compreensão de alguns princípios da biomecânica. Obviamente, esses conhecimentos devem ser significantes para os alunos, ou seja, só interessa a compreensão desses conhecimentos se houver uma aplicação à realidade do aluno.
Os conhecimentos da biomecânica estão diretamente relacionados com a física e, portanto, envolvem a articulação de conhecimentos aprendidos nesse outro componente curricular. Podemos ver, assim, um projeto multidisciplinar interessante, envolvendo a física ou ciências como a Educação Física. Não propomos aqui que a Educação Física passe a ser responsável por ensinar os conceitos da física, mas sim que os alunos compreendam como alguns desses conceitos aparecem na prática do movimento humano.
Em sala de aula, exemplos desses conceitos de movimento em que usualmente são empregados blocos apoiados em mesas, explicações mostrando a relação entre o tempo que um trem demora a encontrar outro ou até a trajetória de uma bala de canhão podem ser muito mais claramente vistos com movimentos esportivos. Assim, bons exemplos seriam mostrar o atrito da sola do tênis com diferentes superfícies, noções de diferenças de velocidade de bola ou a de projétil utilizando a trajetória parabólica de qualquer arremesso.

Atitudinal

Por conhecimentos de natureza atitudinal identificamos normas, valores e atitudes que o professor quer ensinar a seus alunos durante as aulas. Esse tipo de conhecimento tem sido relegado a segundo plano nos planejamentos elaborados pelos professores, mas, de forma implícita, está sempre presente no relacionamento interpessoal que acontece no ambiente de aprendizagem. A forma como esses conhecimentos aparecem na Educação Física ainda não foi suficientemente estudada. Freire, Soriano e de Santo (1998) propõem que essa dimensão está diretamente relacionada ao preparo do aluno “para” a utilização de seu potencial motor, o que implica valorizar essa prática e adotar atitudes adequadas, cumprindo normas básicas de segurança.
Sob essa perspectiva, podemos identificar uma dimensão atitudinal da biomecânica, procurando levar o aluno a valorizar a utilização dos conhecimentos aprendidos nas aulas para uma melhor compreensão de seu potencial motor, buscando uma prática consciente. Aparece claramente a ênfase na segurança do aluno, que poderá adotar uma atitude correta evitando sobrecargas e, conseqüentemente, lesões.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Museu da Língua Portuguesa - Core Curriculum


Foi muito bom conhecer o excelente Museu da Língua Portuguesa porque de certa forma tem a base da Cultura Brasileira, revela-se fundamentalmente que os seus falantes a dominem o melhor possível, sendo no nível da expressão escrita, da expressão oral, para assim retirarem o maior proveito no seu dia-a-dia.

O Museu da Língua Portuguesa pretende ser mais um importante instrumento de contribuição para a consolidar a Língua Portuguesa, sendo no Brasil ou pelo mundo fora.

Tal como a Língua é um meio privilegiado de comunicação e interação entre as pessoas também o objetivo principal do Museu é o máximo de interação dos materiais e serviços que apresentam para seus visitantes. Além disso, os vários espaços deste moderno museu foram concebidos para manifestarem um ambiente multimídia, com imagens, músicas, vídeo, voz humana, etc. Onde estão representados vários artistas e autores brasileiros, uns que participaram na elaboração das exibições e outros grandes nomes da Língua Portuguesa.

Entre esses artistas e autores temos: Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Camões, Machado de Assis, Camões, Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, Gregório de Matos, etc.

Música e sons: Bete Coelho, Chico Buarque, Arnaldo Antunes, Zélia Duncan, Vinicius de Moraes, Maria Bethânia, entre outros.

De primeiro momento ao entrar no Museu identifiquei a “Árvore da Língua”, uma super escultura com cerca de 16 metros de altura, ela foi criada por um designer, ali pude visualizar de uma forma mais simplificada a evolução e toda a exuberância da Língua Portuguesa. As raízes dessa Árvore são formadas por muitas palavras arcaicas que deram origem então a Língua Portuguesa. Há também o espaço de exposições onde esta a obra “Grande sertão: veredas” tem também um auditório onde são passados numa tela filmes sobre a origem, a história, a diversidade, a importância da linguagem e das línguas para o Homem, outro espaço também muitos interessante é a Praça da Língua. É uma espécie de anfiteatro, tendo uma das principais áreas do Museu, devido sua dimensão. Na praça são difundidos textos das obras clássicas da prosa e da poesia em Língua Portuguesa, em sons, imagens e em vídeos. É um imenso “planetário” de várias palavras no qual efeitos visuais são projetados no teto e em um piso que se ilumina.

Esta surpreendente Galeria é um espaço que tenta simular a sensação que nos encontramos numa estação de trem Tendo um extenso corredor ao longo e uma tela. São projetados vídeos que passam a forte presença e riqueza da Língua no cotidiano: emprego, carnaval, futebol, música, etc.

Já na Linha do Tempo da História da Língua Portuguesa, passa-se o Latim clássico e vulgar, as línguas românicas antigas, até à atualidade. Em um grande painel, são mostradas as três Línguas principais que formam o português falado no Brasil - o português de Portugal, a Língua dos Índios e dos africanos. É também apresentada em obras da Literatura brasileira a evolução do português falado no Brasil.

No espaço do Mapa de Falares, é apresentado um grande mapa interativo das diversas falas do Brasil. Os visitantes podem selecionar um estado e ouvir o modo de falar dessa região, sua cultura na fala.

Na parte das Palavras Cruzadas há oito totens (objeto de caráter religioso, que classificam as coisas sagradas) multimídia interativos, que cada um representam uma Língua que formou ou influenciou o português brasileiro onde os visitantes podem interagir com estes totens de modo a descobrir a origem das variadas palavras da Língua Portuguesa.

O Beco das Palavras. Compostos por diversos pedaços de peças interativos onde os visitantes podem se divertir construindo e reconstruindo diversas palavras da Língua Portuguesa, sendo um dos espaços mais lúdicos da exposição.

O Museu trata-se de um museu vivo da língua, onde os brasileiros podem se reconhecer e se conhecer melhor; lugar que evoca a especificidade e a riqueza da língua portuguesa do Brasil e busca assim, reforçar o sentimento de pertencer e de responsabilidade com o país.

O objetivo maior que percebi é fazer com que as pessoas se surpreendam e descubram aspectos da língua que falam, lêem e escrevem, bem como da cultura do país em que vivem, nos quais nunca haviam pensado antes. Que se espantem ao descobrir que sua língua tem todos aqueles aspectos ocultos. É utilizado de diversas maneiras nas obras criatividade, imagens e humor. O museu deseja que o público tenha acesso a novos conhecimentos e reflexões, de maneira intensa e prazerosa.

O Museu teve um custo de orçamento em 37 milhões de reais, repartidos, sobretudo entre a Secretaria da Cultura paulista em conjunto com a Fundação Roberto Marinho. Entre os muitos outros contribuintes.

Com base na minha conclusão, vale muito a pena conhecer o Museu da Língua Portuguesa.

domingo, 6 de junho de 2010

Tradução da Música tema da COPA DO MUNDO, África 2010.



Bandeira Acenando

Ooooo, ooooooo
Dê-me liberdade! dá-me o fogo!
Dê-me razão! Leve-me mais alto!
Veja os campeões em campo agora!
Vocês vão ser lutadores! fazem-nos sentir orgulhosos.

Nas ruas, muitas mãos, levantadas celebrando
Uma festa sem descanso, os países
Como irmãos

Cante e junte sua voz, grite alto em vez de você ouvir o sol,
O jogo está prestes a começar, todos juntos vamos ganhar

Refrão:

Unidos seremos grandes, seremos fortes como um povo
Bandeira da Liberdade, que vem e que vai (x4)
Quando eu ficar mais velho, eu vou ser forte!
Eles vão me chamar de liberdade, assim como a bandeira acenando!
Agora, balance a sua bandeira (7x)

Ooooo, ooooo, ooooo (x2)

Dê-nos a vida, dê-nos fogo, que nos levará ao topo,
Campeôes e derrotados, mas unidos para tentar,
Nas ruas as pessoas são exaltadas como perdemos nossa inibições
A celebração é em torno de nós! Cada nação em torno de nós!
Cantando eternamente jovem, cantando canções debaixo do sol!
Vamos alegrar juntos o belo jogo e no final do dia nós todos dizemos

Refrão:

Unidos, vamos ser grande, ser forte, somos um povo,Bandeira da Liberdade, Quando eu ficar mais velho, eu vou ser forte, eles vão me chamar de liberdade, assim como a bandeira acenando! onda agora sua bandeira (7x)

E todo mundo vai cantar

Oooo,ooo, ooooo