A prática de exercícios físicos ao ar livre, traz inúmeras vantagens para o corpo e a mente.

A prática de exercícios físicos ao ar livre, traz inúmeras vantagens para o corpo e a mente.
''Nossa história é uma história de domínio do intelecto sobre o corpo, do senhor sobre o escravo, do patrão sobre o trabalhador. Ou seja, sempre de separação entre o corpo e a mente. Vivemos de explorar nossos semelhantes e submeter o trabalho corporal ao intelecto". Freire, João Batista - De Corpo e Alma: o discurso da motricidade / São Paulo, 1.991, cap.I, pág.27.

Música

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Forma de Aprendizagem de Skate na Escola

“O professor ao entrar em sala de aula, não encontra somente cérebros para ensinar, lida principalmente, conforme a faixa etária, com os corpos e nesse sentido qualquer conhecimento, qualquer conteúdo, atravessarão, obrigatoriamente o canal corporal. Durante a prática inserida no plano, um momento livre, espontâneo e supervisionado, para realização de auto-descobertas é indicado, pois podemos perceber que elas mesmas, desenvolvem formas de se movimentar com o skate, que para elas é mais um brinquedo divertido, que pode proporcionar por meio da vivência diferentes sensações e emoções”. (MATTOS, 1999, P. 20).

Atualmente o que podemos perceber é que os alunos já estão saturados das aulas de Educação Física nas escolas, todos eles já sabem qual será a prática do esporte coletivo aplicado na aula, sendo assim em alguns casos separados por semestre, como por exemplo, Basquete, Vôlei, Futsal e Handebol, ou seja, aquela coisa monótona, bem repetitiva. A partir daí nós como futuros profissionais da área podemos analisar e ter uma visão bem ampla, pois fora o tal chamado “QUARTETO”, temos também o Skate, que por sua vez pode ser uma forma de aprendizagem muito grande que auxilia na formação do aluno, adquirindo também as dimensões Procedimental, Conceitual e Atitudinal, que podem influenciar no dia-a-dia de cada um deles tanto na parte de cidadania e socialização, fora a parte de contribuição motora.




Os esportes radicais vêm sendo cada vez mais abordados como conteúdos dessas novas práticas como meio de lazer, esporte e educação, daí então podemos observar diferentes estímulos motores, mas não esquecendo de sempre lembrar das diferentes faixas etárias e níveis de desenvolvimento do aluno. Conclusão através da aula de skate, ambos podemos tirar proveito, seria uma estratégia de aula.

Alguns autores dentre eles Cratty (1975) apud Mattos (1999) apontam o corpo como meio de conhecimento para os demais aspectos. No inicio todo conhecimento seria apenas motor, e posteriormente divide-se em três ramos: cognitivo, afetivo e psicomotor. Que para Le Boulch (1986) Apud Mattos (1999) possam assim possam assim ser denominados: o saber fazer, o querer fazer e o poder fazer. (Mattos, 1999, p. 20).

Muito importante lembrar:

O professor ao preparar uma aula, deve-se pensar nas melhores possibilidades possíveis para que, não venha causar acidentes com seus alunos durante as suas aulas. Quando se fala em acidentes com skate nas aulas de educação física, não quer dizer que esse seja diferente. Acidentes podem sim acontecer em qualquer modalidade ou ambiente, desde que tenha algum tipo de envolvimento corporal.

Conclusão através da aula de skate, ambos podemos tirar proveito, seria uma estratégia de aula.



Tudo Sobre o Skate





HISTÓRIA DO SKATE

Ainda não se sabe exatamente quando apareceu o Skate , mas podemos dizer que foi no princípio dos anos 60 na Califórnia. Era em uma época aonde reinava o surf, praia e a curtição total sobre uma prancha. Mas eles queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, numa época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, o novo esporte foi chamado de sidewalk surf.
Os skates eram muito primitivos, não possuíam nose nem tail, era apenas uma tabua e quatro rodinhas. O crescimento do esporte se deu de uma maneira tão grande, que muitos dos jovens da época adotaram ao esporte chamado skate, surgiam então os primeiros skatistas da época. Era uma época aonde o free style dominava, os skatistas usavam e abusavam deste tipo de manobra. No ano de 1965 se comercializaram os primeiros skates fabricados industrialmente e começaram as primeiras competições. Esporte então, teve seu auge em meados dos anos 70, aconteceu um fato que chocou a maior parte de todos os skatistas, a revista "Skateboarder"que era uma das mais importantes sobre o assunto, anunciou a sua mudança de planos, agora cobrindo assuntos sobre competições de Biker's. Foi quando se deu a morte do skate, muitas pistas fecharam, e muitos abandonaram o esporte, apenas ficaram os que realmente gostam do carrinho. Ouve então que esses skatistas que perderam suas pistas, suas revistas, e tudo que era a respeito sobre eles, se lançaram a andar na rua, usando tudo que achavam no cotidiano como obstáculo, dai se deu o street skate. Em meados dos anos 70,houve o racionamento de água nos E.U.A, as pessoas esvaziavam suas piscinas, foi ai que os skatistas perceberam que essas piscinas vazias, poderiam ser ótimos obstáculos, foi ai que se deu o skate vertical.


Nos anos 80 o skate volta ao seu auge, com a inovação dos skates, e a utilização das pistas em "U" os half pipes, o skate retorna as suas origens de muitos adeptos, e com o aparecimento de vários nomes do sk8board mundial: Steve caballero, Tony alva, Tom sims, entre outros contribuíram e muito para o progresso do skate. Foi aí que surgiu um garoto que com apenas 12 anos, mandava flips muito altos na rampa, um garoto magro e com um estilo muito técnico e mesmo com pouca idade já deixava todos de queixo caído, seu nome? nada mais do que um simples skatista chamado Tony Hawks.
Outro fator muito importante para o sk8 da época, foi o vídeo da Bones Brigade, onde Steve Caballero teve um papel bastante forte na sua existência. A partir dai, o sk8 nunca mais teve seu declínio, nos anos 90 foi quando o sk8 atingiu o seu auge, com muitos adeptos, produtos, e campeonatos que incentivam bastante os jovens crianças, e até os velhos dos anos 90.
Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois.


Em 1973, o norte-americano Frank Naswortly inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o desporto. Um skate passou a pesar à volta de 2,5 kg.
Na década de 1980, um dos revolucionários do skate street e freestyle foi Rodney Mullen. Mullen desenvolveu várias manobras como ollie, flip, heelflip, hardflip, kickflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollieflip underflip, primo, reemo, varialflip, inward heelflip, inward kickflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip, etc. Grande parte das manobras existentes atualmente são derivadas destas manobras. Rodney Mullen foi diversas vezes campeão mundial, chegando a ser considerado o melhor skater do mundo. Pouco tempo depois Rodney Mullen foi proibido de participar de campeonatos, pois ganhava em todos os campeonatos com as manobras inventadas por si mesmo !

Partes da prancha de skate



O skate é formado por seis peças, todas fundamentais para um bom funcionamento, são elas:
1. shape (prancha superior)
2. par de truck (eixo)
3. quatro rodinhas
4. oito rolamentos (Dois em cada roda)
5. oito parafusos
6. uma lixa auto-adesiva

• Shape
É a prancha de madeira que serve como base para as manobras. Composto por madeira leve e resistente (Mapple, por exemplo) disposto em folhas. Existem hoje vários tipos, com pouco ou muita inclinação, ou com pouca ou muita largura, podendo escolher-se o que mais se adequa a cada tipo de manobras e estilo!

• Nose
A parte da frente do shape. Depois do truck dianteiro. O oposto de tail.

• Tail
É a parte de trás do shape.

• Cave
Cuvatura antes do inicio do nose e tail.

• Concave
Curvatura vertical dos lados do shape (faz com que o skate ganhe pressão para executar as manobras.

• Trucks
São os eixos do skate a parte de metal onde se encaixa as rodas.

• Base
Parte dos trucks que ficam parafusadas ao shape. Na base está fixado o eixo, que tem movimento e segura as rodas.

• Rodas
São feitas geralmente de Poliuretano ou de Uretano. Possuem duas cavidades, uma de cada lado, onde são dispostos os rolamentos (de medida 608). Variam muito quanto ao tamanho. Eram utilizadas rodas mais macias e maiores nas décadas de 70 e 80. Na década de 90, com o "boom" do street skate, elas diminuíram de tamanho, chegando a medir somente 45 mm. E também se tornaram mais duras. Atualmente estão num estágio intermediário, com tamanhos que variam entre 50 e 60 mm, e dureza entre 97 a 103 a.

• Rolamento
Permitem as rodas girarem livremente e portanto o deslize do skate no solo. São confeccionados de ligas de aço e possuem diversas marcas. Existe uma classificação ABEC, que classifica o rolamento quanto a sua precisão nas dimensões. Uma espécie de certificação de engenharia. Portanto essa certificação ABEC por si própria não classifica os rolamentos quanto os quesitos durabilidade e velocidade. Essas características dependem da qualidade dos componentes, como esferas, gaiolas, lubrificação etc. É perfeitamente possível que um rolamento ABEC 3 de determinada marca corra e dure mais que um ABEC 7 de outra marca por exemplo. Existem também rolamentos sem certificação ABEC porém de marcas conceituadas, como os da "Bones".

• Parafusos
Responsáveis por fixar os trucks ao shape. São quatro em cada truck, somando um total de oito parafusos.

• Lixa
Fica aderia à superfície do shape, fazendo com que aumente o atrito entre o calçado e o shape do skate, possibilitando assim a execução de manobras e impedindo que o calçado deslize involuntariamente sobre o shape. Na maioria das vezes é feito em aço, por ter como caracteristica sua resistencia.


Modalidades

• Big Air
Modalidade criada por Danny Way que foi adotada e atualmente é a principal competição do X-Games. Colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do "skate park" e mostrar disputas de "street skate", em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.

• Down Hill
Descidas e ladeiras são os palcos para os skatistas que praticam o downhill. Sempre equipados de capacete e equipamentos de segurança o skatista desce ladeiras íngremes. Existem ladeiras em que os atletas atingem mais de 110 km/h, onde equipamentos como macacão e luvas de couro, capacete fechado é indispensável.

• Freestyle
Modalidade onde o skatista apresenta várias manobras em seqüência, geralmente no chão. O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do Skate.Cada skatista efetua suas combinações de manobras em um tempo pré-estipulado.Hoje,esta modalidade esta voltando com força no mundo inteiro e o seu principal skatista ainda é o Americano chamado;Rodney Mullen. Muitas manobras do street de hoje em dia,vém do freestyle.

• Mini-rampas
As mini-rampas são populares em todo o mundo, pois devido a pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidades. Nesta modalidade, a uma mistura de street com vertical. Na realidade as mini ramps são um mini half pipe, aonde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10 cm de altura. São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas permanece em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nas piscinas americanas de fundo de quintal). Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.

• Pool Riding
É tido como uma das modalidades mais loucas de skate, pois é praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate. Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping. O fundo redondo das piscinas americanas é para o caso de a água congelar as paredes não arrebentarem, pois nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não fazendo pressão nas paredes. Na década de 70, alguns skatistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias, e assim foi criada o Pool Riding que atualmente é uma modalidade underground praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas. Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de tênis para skatistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de piscinas no seu desenho.

• Street skate
a)No skate de rua (street skate), os praticantes utilizam a arquitetura da cidade, por exemplo, bancos, escadas e corrimãos (elementos do mobiliário urbano) como obstáculos para executar suas manobras e se expressar.
b)Em campeonatos dessa modalidade o skatista tem em média um minuto para se apresentar em uma área de competição que geralmente imita elementos da arquitetura das cidades.
c)O street skate de alto nível de dificuldade acontece principalmente nas ruas, sem envolver nenhuma competição. Esse tipo de skate pode ser visto em revistas e vídeos especializados.

• Vertical
A modalidade vertical é praticada em uma pista com curvas (transições), com 3,40m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões. A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feito de madeira ou concreto.

Surf & Saúde


O surfe é um esporte que exige muito preparo físico e psicológico, também uma alimentação correta. É bom que o surfista coma pouco e coma coisas leves antes de surfar, pois se comer por exemplo, um churrasco e ir surfar, pode dar congestão. Os dias sem ondas são bons para fazer condicionamento físico, como por exemplo, dar uma corrida na praia, você pode notar, que a maioria (MAIS DE 50%) dos surfistas são baixinhos e muito fortes, pois a maior parte dos surfistas, antes de parar de crescer, já começam a puxar ferro e malhar, pois não é bom ser muito alto para surfar, a maioria dos surfistas tem no máximo 1,70 m ou um pouquinho mais, devido a musculação que eles fazem antes de parar o crescimento. Para um homen, é melhor que faça musculação depois que parar de crescer, pois o esqueleto já cresceu tudo que tinha que crescer. Atualmente,nas academias de musculação, estão proibindo meninos que ainda estão crescendo de entrar nas academias de musculação. Todo mundo tem uma programaçào de estatura para quando parar de crescer. Quando uma pessoa faz exatamente 2 anos, ou seja quando não tem nem 1 ano e 364 dias e nem 2 anos e 1 dia, ela vai ao médico, o médico mede a sua altura com exatamente 2 anos de idade (730 dias) e multiplica por 2, e o resultado, será a altura desta tal pessoa quando parar de crescer, pode crescer mais alguns centímetros do que o previsto se for uma pessoa que sempre fez esportes, ou seja, que nunca foi sedentária. É bom que 1 surfista coma banana, pois tem potássio e evita a cãimbra para quando for surfar, é bom que se alimente direito, com fibras, sais minerais, vitaminas, proteínas. Não é legal tomar Coca-Cola, ou comer chocolate e ir surfar,, não façam isso, só atrapalha e o chocolate é difícil de ser queimado, super difícil. É bom que 1 surfista coma Nutry 1 hora antes de surfar, pois o nutry é importante, mais Nutry em excesso engorda, pois tem muita caloria. Se em dias que não tem onda um surfista fizer condicionamento físico, quando for varar a arrebentação vai ser bem mais fácil, pois correr da pique para passar a arrebentação.

Tudo Sobre o Surf


Gírias do surf: (alguns exemplos)

a) Flat: Quando não tem onda nenhuma no mar
b) Merreca: Quando o mar está com ondas muito pequenas
c) Monstruoso: Mar com ondas muito grandes e violentas.
d) Vaca: Quando o surfista cai da prancha enquanto está surfando a onda ou quando vai descer a onda.
e) Prego: Surfista no qual não sabe surfar direito.
f) Stórm: Mar com ondas muito grandes e mexidas.
g) Xarope: Mar fácil de se surfar.




Exemplos de costumes de surfistas:


a) Andar de sandália Havaiana, calção de florzinhas e sem camiseta. ( no verão)
b) Passar parafina no cabelo quando está sol para ficar louro.
c) Fazer musculação.
d) Andar com o calção abaixo da cintura com meia bunda de fora.

Quando um surfista está começando a surfar, ele nãop deve ir para depois da arrebentação das ondas, ele deve treinar primeiro na areia, desenhando uma prancha ai ele começa a treinar a deitar, remar e levantar na prancha para ficar em pé. O surfista deita na prancha com a barriga para baixo, rema com ambos os braços, e para subir na prancha e ficar em pé quando descer uma onda, após o surfista ter remado e a prancha ter começado a descer a onda, o surfista põe uma mão em cada borda da prancha, pressiona a prancha para baixo com toda força, vai levantando o tronco e após isto joga as pernas para a frente. O surfista pratica bastante isso na areia e depois pratica no rasinho durante um grande período o treinamento de subir em uma prancha e manter o equilíbrio sobre a mesma. Depois de alguns meses de surf, o surfista aprende a passar a arrebentação, há 2 jeitos de passar a arrebentação:

1) Aplicando o joelhinho, no qual o surfista quando for perfurar a onda, põe uma mão em cada borda da prancha, pressiona a prancha para baixo, levanta a cabeça e o tronco e abaixa novamente ai quando abaixar a cabeça e o tronco, coloca o joelho esquerdo no lado esquerdo da prancha fazendo pressão para baixo e estica a perna direita e assim passa por baixo da onda. Esse jeito de furar a onda, deve ser praticado pelo surfista, após ele ter uma certa pratica em furar a arrebentação, é recomendável que começe com o outro jeito que irei explicar abaixo:

2) Aplicando o tartaruguinha, no qual quando a onda vier, o surfista deverá virar a prancha ao contrário, ficando ele de barriga para cima segurando a prancha com uma mão em cada borda, ai ele deixa a onda passar e em seguida vira novamente para a posição normal.




Após o surfista ter aprendido a passar a arrebentação, ter treinado bastante subir na prancha e ficar em pé (equilibrar-se), o surfista aprende a fazer manobras na onda e o que que quer dizer cada uma delas:

a) Batida: Manobra na qual após o surfista descer toda a onda, vira a prancha para a direita ou para a esquerda e após isso a move para cima e chegando no lip da onda, que é onde a onda está começando a quebrar, ele da uma batida bem forte com a prancha no lip da onda.
b) Rasgada: Manobra na qual o surfista após descer toda a onda, vira a prancha para a direita ou para a esquerda bem rápido e com força, na qual espirra água.
c) Aéreo: Para executar essa manobra, o surfista precisa ser muito rápido, ele deve assim que descer a onda, virar a prancha para um dos lados e quando chegar no topo da onda dar um pulo bem alto com o impulso que pegar partindo da base da onda. Ele fica alguns segundos no ar e pousa na onda fazendo pressão no pé da frente.
d) Flaughter (Flolter): Manobra na qual após o surfista descer toda a onda, pega um impulso partindo da base da onda, deixa a onda passar um pouquinho na frente dele, move a prancha para cima, e chegando no topo da onda, pula bem baixinho, na qual acaba deslizando na crista da onda.
e) Cutback: Manobra na qual o surfista depois de ter dado a batida, se ele estiver de frente para a onda e for aquele surfista que põe o pé direito na frente, joga o corpo para trás, vai movendo a prancha para a esquerda, fica alguns segundos de costas para a onda, ai, ele vira a prancha para cima e chegando no lip da onda, da uma batida de costas bem forte, ai ele vira a prancha para a posição que estava antes, desce a onda novamente e continua surfando a onda.
f) 360: Manobra na qual o surfista da uma volta completa com a prancha.
g) Tubo: Manobra na qual o surfista após descer toda a onda, levanta a prancha com o pé da frente, fazendo com que a prancha perca velocidade e assim deixando a onda o cobrir, deslizando no interior do túnel formado por ela.
h) Mata Barata: Não é uma manobra, mais é o que o surfista faz, quando quer que a prancha perca velocidade, e ele faz isto, levantando a prancha com a perna da frente.






História do surf:

A origem deste esporte é incerta, há uma possibilidade de ter nascido no Peru, outros, acreditam que foram os Índios da Polinésia que inventaram, as primeiras pranchas foram muito maiores do que as da atualidade, eram feitas de madeira, aos poucos, foram existindo as pranchas menores e mais resistentes. O jesto do qual os surfistas se cumprimentam com o polegar e o mindinho colocando para baixo o indicador o dedo médio e o anular, foi devido ao rei Havaiano Camehameha, que enquanto surfava, dava tchau as pessoas da praia mas não tinha os dedos indicador, médio e anular dai que surgiu este jesto.


Respeitando o mar:

Todo surfista deve respeitar os seus limites, não é recomendável, que um surfista que esteja começando a surfar, entre em um mar perigoso e com ondas violentas se não estiver preparado para aquele tipo de mar. Todos que entrarem em um mar, devem tomar cuidado com ele de qualquer jeito, por mais calmo que ele esteja. As bandeiras vermelhas colocadas na orla marítima, no rasinho, estão indicando que naquele lugar há correnteza, os surfistas costumam entrar por aqueles lugares, quando o mar está com ondas muito grandes e difícil para passar a arrebentação, pois a corrente os leva para o fundo e naquele lugar não quebra onda e eles remam paralelo a praia. Mas banhistas não devem nadar nestes lugares, pois nestes lugares, que são essas saídas de água, o mar respira, ou seja, a água quando chega na areia volta para o fundo, e muitas pessoas já morreram nesses lugares, os salva-vidas durante o verão, ficam tomando conta se tem algum banhista nadando lá por perto, e se tem, ele apita avisando que nào se deve nadar lá. E não é recomendável surfar quando está chovendo muito forte e pesado, pois é muito perigoso cair um relâmpago na cabeça de qualquer um, mesmo se tiver algum para-raio por perto, não arrisque, pois pode ser fatal!

Há 2 diferentes tipos de surfistas:

a) Regular: Surfista que põe o pé esquerdo na frente.

b) Goofy foot: Surfista que põe o pé direito na frente, o contrário do regular.

4 exemplos de coisas que um surfista que está começando a surfar não pode fazer:

a) Ir para depois da arrebentação.
b) Surfar sozinho.
c) Surfar ao lado das pedras
d) Ignorar recomendações dos Salva - Vidas

Apetrechos do surf: ( 8 exemplos)
a) Prancha.
b) Camiseta de Lycra. (LAICRA)
c) Longjohn ou shortjohn (roupa de borracha curta ou comprida)
d) Estojo de prancha
e) Parafina.
f) Raspador.
g)Capa de prancha.
h)leche.

Há 2 tipos de ventos para surfar, o vento terral, aquele no qual sopra da terra para o mar, é o vento ideal para surfar, e o vento maral, aquele que sopra do mar para a terra, esse vento estraga as ondas e não é legal surfar com esse vento.


A prancha

É feita com um bloco de polurietano, nela é passada resina, é polida, é lixada, pintada, é colocado quilhas em baixo da prancha aonde ela começa para dar direção para a prancha, servem como lemé. É mais recomendável que 1 surfista mande fazer a sua prancha de acordo com o tamanho dele e o peso dele, para que seja uma prancha ideal para ele, porque assim, ele fica tendo uma prancha que nem afunda e nem flutua demais e uma prancha na qual o tamanho do surfista na prancha nem ultrapassa e nem sobra um monte, e se ele mandar fazer uma prancha, ele pode escolher quantas quilhas que ele quer que coloquem, pode ter no máximo 5 quilhas, normalmente as pranchas possuem 3 quilhas, se ele quer quilha de encaixe ou fixa, no fim, ele surfa com uma prancha apropriada para ele e do jeito que ele gosta.

Jogo X Esporte

Jogo

Jogo é toda e qualquer atividade em que as regras são feitas ou criadas num ambiente restrito ou até mesmo de imediato, em contrapartida ao desporto (esporte, no Brasil), em que as regras são mais estáveis. Geralmente, os jogos têm poucas regras e estas tendem a ser simples. Pode envolver um jogador sozinho ou dois ou mais jogando cooperativamente. Jogos são atividades estruturadas ou semi-estruturadas, normalmente praticadas com fins recreativos e, em alguns casos, como instrumento educacional. São, geralmente, distintos do trabalho, que visa remuneração e da arte, que está geralmente associado à expressão de idéias. Esta separação não é sempre precisa, assim, há jogos praticados por remuneração e outros associados à expressão de idéias e emoções. Jogos geralmente envolvem estimulação mental ou física, e muitas vezes ambos. Muitos deles ajudam a desenvolver habilidades práticas, servem como uma forma de exercício, ou realizam um papel educativo, simulacional ou psicológica.

Esporte



A célebre frase latina mens sana in corpore sano (mente sã em corpo são) ilustra o fato de que o homem sempre sentiu necessidade de exercitar seu corpo para poder alcançar um equilíbrio psíquico completo.
Em geral se consideram esportes as atividades de recreio ou competitivas que exigem certa dose de esforço físico ou de habilidade. Podem ser individuais ou coletivos. No passado só eram considerados esportes as atividades recreativas praticadas livremente, como a pesca e a caça, em contraposição aos jogos, competições atléticas organizadas de acordo com regras determinadas. A distinção entre esportes e jogos hoje é menos clara, e com freqüência os dois termos são usados de forma indistinta.
Desde o início, o objetivo principal do esporte foi a conservação ou o incremento de atributos físicos como a agilidade ou a força. O esporte ajuda também a fomentar certas qualidades espirituais como a coragem, a disciplina e a constância. Não obstante, fica patente também que a finalidade concreta de toda atividade desportiva organizada está em conseguir recordes os melhores resultados possíveis na prática de algum esporte ou em derrotar um oponente; daí a organização dos campeonatos ou desafios desportivos, que se realizam a intervalos determinados.
Todo esporte pressupõe um fator de competitividade, que induz o desportista a lutar e a se esforçar por vencer uma série de dificuldades frente a um adversário. Normalmente o adversário é um outro desportista, mas nem sempre é assim, já que às vezes o objeto da luta é vencer a própria natureza ou enfrentar a sorte.
O esporte engloba jogos e atividades físicas, como atletismo. Corridas não são consideradas jogos, embora existem táticas e uma certa interatividade entre os atletas. Xadrez é um jogo, até um esporte para muitos, porém o jogador não se mexe. Entretanto, um excelente preparo físico é fundamental para o enxadrista ter resistência e concentração. Nos jogos, a malícia, a astúcia, a estratégia e a leitura constante da dinâmica do jogo são aspectos fundamentais, enquanto que no atletismo, a técnica e o preparo físico são decisivos.

sábado, 29 de maio de 2010

Café Filosófico - Viviane Mosé



"A escola tem que se abrir para a cultura, Arte, (Dança, música e etc). Pois a arte é aquilo que nos conecta".
Viviane Mosé - A Educação. Tv Cultura – Café filosófico 09/05/2010.

A partir do depoimento visto na aula do dia 13/05/2010, pude perceber que os desafios da educação não se localizam somente nas escolas.

Um dos fenômenos mais marcantes é o mecanismo de exclusão, ou seja, o desenvolvimento da exclusão escolar. Nesse contexto, a exclusão não é apenas uma categoria do sistema e dos processos globais, é também uma das dimensões da experiência escolar dos alunos.
“Foi evidenciado que uma alfabetização inclusiva, tem como característica principal
em ser humanizadora”, em outras palavras para um bom início escola de massa, escola para todos.

Escola em forma de Regime Militar:

· Grade Curricular, sinônimo de prisão, reformatório.
· Prova, o aluno precisa provar que esta apto que aprendeu, como numa penitenciaria com os presidiários, para ter sua liberdade, antes devem cumprir sua pena, e na escola - fazendo tudo o que foi ordenado, o aluno passa de uma série para outra.
Conclusão uma escola com forma de ensino “Fragmentado”.
Um pensamento medíocre que crianças nas escolas, simboliza, longe de exploração, violência, drogas e entre outros. Mas se analisarmos veremos que isso esta visível nas ruas, mas também no âmbito escolar.

Algumas questões da atualidade bem agravantes e importantes, não poderiam deixar de ser mencionados na escola como, por exemplo, hoje temos o problema ambiental, temos também a internet e a violência, entre muitos outros grandes fatores a serem discutidos como forma de prioridade no momento em que vivemos.
Uma “situação problema”, um problema universal em que são utilizadas apenas ferramentas fragmentadas.
Muito coerente a percepção de Viviane Mosé, realmente as pessoa estão muito pacivas, a escola não esta preparando as crianças com afeto, para viver em sociedade (pessoas dignas de um excelente ensino, cidadãos de bom espírito, pessoas preparadas para liderança, ou seja, para o mercado de trabalho). Hoje todos podemos nos deparar em uma situação de muita crise, e de certa forma através da crise podemos, ou melhor devemos ter ousadia, ser ativos, para assim termos um futuro melhor.
Todos nós temos que aprender a “aprender”, sendo assim temos que compreender que o professor não ensina hoje seu papel é estimular. Quando o professor ensina se torna uma imagem hierárquica, e para os alunos um pensamento de que devem aprender o que o mestre esta ensinando, uma situação totalmente sem interação por parte dos mesmos. Fica bem claro então que o professor também aprende com o aluno, independente de qual idade seja... e segundo Freire,"O homem é o ser que aprende graças ao fato de ter nascido sabenso pouco. Seu inato é um inato que sabe aprender".
Freire, João Batista - De Corpo e Alma: o discurso da Motricidade / São Paulo, 1.991, cap.II pág.49 e 50.

Concluido que uma boa idéia é construir um espaço democrático de conviveu ético, onde haja Cultura, Danças, Festas, Confraternizações, Arte etc. Escola deve ser um local de alegria, de conviveu Lúdico e de prazer...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nós Que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos


Com base na história e na psicanálise, Marcelo Masagão compôs um complexo mosaico de memórias do século 20. Seu recurso à justaposição de imagens e seqüências fragmentadas, ao invés de uma narrativa contínua e linear, capturou o âmago mesmo desse tempo turbulento. A irrupção nele da cultura moderna indicava precisamente isso: a ruptura de todos os elos com o passado; o imperativo da supremacia tecnológica; a penetração ampla e profunda em todas as dimensões, macro e micro, da matéria, da vida e do universo; o anseio da aceleração, da intensidade, e da conectividade; a abolição dos limites do tempo e do espaço. O que mais marca este momento portanto, é justamente essa multiplicação de energias, a pluralidade das sensações e das experiências, o esfacelamento da consciência e a interação com os mais diversificados contextos.

A história se pulveriza numa miríade de registros e o inconsciente aflora, magnificado pela potência das novas fontes de estimulação sensorial, bem como pelo choque traumático das forças destrutivas deslaçadas sobre a humanidade.

Sensível e ponderado foi também o seu modo de jogar com as perspectivas de gentes simples e anônimas, nascidas no torvelinho das grandes transformações, dragadas pelas engrenagens dos gigantescos complexos industriais, as linhas de montagem, o lazer massificado, a publicidade, os apelos do consumo, as alegrias da dança e do corpo liberado, os rigores trágicos das crises e da guerra. Dando nome a essas criaturas minúsculas, ele ao mesmo tempo devolve o quinhão de humanidade que lhes foi negado, como destaca o modo pelo qual a dinâmica social opera através da modulação dos comportamentos, a rotinização do cotidiano e a galvanização das mentes.

Dentre a massa de personagens anônimos ressaltam alguns rostos e nomes famosos: artistas, cientistas, intelectuais, líderes políticos e espirituais. Eles funcionam como chaves que articulam tendências de ampla configuração em diferentes níveis da experiência social e cultural. Catalisando processos em andamento, eles ao mesmo tempo dão voz às minorias silenciosas, como sinalizam alternativas ou consolidam estados latentes de aspiração, conformação, revolta ou ressentimento. A história é tramada nessa imprevisível dialética entre pressões estruturais, decisões individuais, desejos, pavores e projeções subconscientes, tensões sociais e a polifonia de vozes que dão forma e expressão às conjunturas.

A singela fórmula " nós que aqui estamos, por vós esperamos ", gravada no portal do pequeno cemitério de província, é outro dos achados cintilantes deste filme. Por um lado, ela oferece um contraponto tocante às ambições grandiloqüentes do século 20 e de sua modernidade. Evoca a fragilidade e os estreitos limites da condição humana, os quais têm sido sistematicamente ignorados por poderes e ambições que atravessaram o período impondo demandas e sacrifícios exorbitantes. Por outro lado, apresentada no final do filme, a frase ressoa e opera como um feixe que conecta todos os fragmentos dispersos, nos transportado para dentro daquele mundo, como mais uma memória que irá se somar a esse painel dramático, ligada a cada detalhe dele por vínculos de solidariedade e compaixão. Os temas compulsivos e recursivos das músicas de Win Mertens funcionam como o nexo emotivo que, se instila ritmo e vibração às imagens, também nos pões em sintonia com os sonhos profundos que animaram nossos irmãos e irmãs nessa aventura histórica ainda mal entendida e certamente inacabada, mas que obras como essa nos ajudam a vislumbrar e a compreender melhor. Creio que é isso também que eles, lá na sombra discreta do cemitério, esperam de nós.


Escritores da Liberdade


Resumo

Este filme é baseado em fatos reais e conta a história da professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado.

Sua turma, assim como toda a escola, é heterogênea, dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas. A professora G, como também era chamada pelos alunos, começa a utilizar características comuns às vidas deles para lhes ensinar a matéria, fazendo com que eles se interessem um pouco mais. Também faz algumas atividades que acabam tocando suas consciências.
Um dos projetos de Erin era que seus alunos lessem “O Diário de Anne Frank” e que, após a leitura, fizessem seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. Ao ler seus diários, Erin apenas reforçou sua decisão de não desistir de seus alunos. Quando soube que a escola não emprestaria os livros aos alunos, arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma. Sem nenhum apoio da diretoria da escola ou de outros professores, resolveu agir sozinha, começando um terceiro emprego, para tentar conseguir recursos para viagens culturais.
Depois de lerem “O Diário de Anne Frank”, a professora G pediu, como trabalho sobre a leitura, que escrevessem uma carta para Miep Gies, a mulher que havia protegido Anne Frank, falando sobre o que acharam do livro. Os alunos, empolgados, têm a idéia de realmente mandar estas cartas. Assim, eles mesmos angariam fundos para pagar todas as despesas que haveria. Foi estudando a história do holocausto que a turma 203 passou de guetos para uma única família sem preconceitos, onde se sentiam bem e felizes. Por isso ficaram muito abalados ao saberem que Erin não ensinaria a terceira nem a quarta série, que teriam outros professores.
Por acharem que acabariam voltando a serem como eram antes, insistiram com autoridades da educação que a professora recebesse permissão para continuar a lecionar para eles. O que conseguiram, após muito esforço. Erin doou-se a sua causa pessoal, a melhora na qualidade ensino e nas relações entre professor e aluno, mudando a vida de todos, levando algum significado a suas existências.


domingo, 23 de maio de 2010

Kataklò - Play

Play apresenta diferentes modalidades em um mix de teatro, dança e esporte. Artefatos comuns ao universo esportivo como barras, argolas, bicicletas, bolas e raquetes são apresentadas de um modo muito diferente do usual. “O diálogo entre a dança e o esporte está no cerne da companhia.



Em 2004, quando esteve pela primeira vez no Brasil, a companhia italiana Kataklò apresentou o espetáculo Fair play.

Marcel Marceau Sketch

A expressão facial é a forma mais básica e mais comum de expressão de emoções, fisiologistas estimaram que o rosto humano seria capaz de gerar cerca de 20.000 expressões diferentes. Juntamente com o olhar a expressão facial é o meio mais rico e importante, para expressarmos os nossos estados de ânimo e as nossas emoções, a expressão facial utiliza-se essencialmente para regular a interação, e para reforçar a nossa mensagem enviada junto do receptor.

Pilobolus

Dois Corpos Unidos, a Symbiosi, a Mistura, não Integração, a mesma Identidade.

Barbatuques

Grande Exploração Corporal, Sons que saem do Corpo Impressionante!

Dia do Desafio - Quarta-Feira 26/05/2010

Você se Mexe e o Mundo Mexe Junto com Você !!!



O Dia do Desafio, realizado no Brasil desde 1995 e coordenado no Continente Americano pelo SESC São Paulo desde 1998, foi idealizado há cerca de uma década pela ParticipAction, entidade esportiva canadense, e difundido mundialmente pela Trim & Fitness International Sport for All Association (TAFISA), de origem alemã. Este evento tem por objetivo inserir a atividade física no cotidiano das pessoas a fim de melhorar sua qualidade de vida. Sempre realizado na última quarta-feira de Maio, o evento consiste em mobilizar o maior número de participantes em torno da idéia de praticar pelo menos 15 minutos consecutivos de qualquer atividade física ou esportiva. Sem estipular restrições quanto às modalidades escolhidas, o evento privilegia aspectos fundamentais para o convívio humano como acessibilidade, envolvimento, diversão, diversidade, segurança, além de trazer benefícios para a comunidade e a saúde, o que reforça uma nova atitude.


Com isso, o Dia do Desafio tornou-se, através dos anos, um símbolo do combate ao sedentarismo, e hoje milhões de participantes no Continente Americano, cidadãos comuns, assumiram o espírito humanitário do esporte e do lazer como um direito de todos, sem exceção. Quanto à metodologia, à inscrição e realização se dá oficialmente por meio das prefeituras municipais que após manifestarem seu interesse são agrupadas em 7 categorias, seguindo o critério do número oficial de habitantes. Para as cidades brasileiras, é considerado o número disponibilizado no site oficial do IBGE, censo de 2000. Para as cidades do exterior, o número oficial de habitantes é fornecido pelos próprios órgãos municipais. Após isso um sorteio eletrônico estabelece o desafio entre duas ou três comunidades da mesma categoria, que irão disputar qual delas consegue mobilizar o maior percentual de habitantes, em relação à sua população oficial. A partir dos resultados obtidos, a classificação das cidades é estabelecida pelo percentual de participação em relação ao número de habitantes. Os ganhos da cidade vencedora são a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e, sobretudo a disposição da comunidade para mobilizar seus cidadãos para a busca de uma vida saudável. Todas as cidades participantes recebem o Troféu de Mérito Comunitário pela realização do Dia do Desafio, e as instituições e voluntários que auxiliaram na realização do evento, em cada cidade, recebem também um Certificado de Participação, que são distribuídos a critério da coordenação local.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A História da Educação Física

Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.

CHINA - Como Educação Física as origens mais remotas da história falam de 3000 A. C. lá na China. Um certo imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo pregava os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas além do caráter guerreiro.

ÍNDIA - No começo do primeiro milênio, os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina por causa das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares além do caráter fisiológico. Buda, atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).
O Yoga, tem suas origens na mesma época retratando os exercícios ginásticos no livro "Yajur Veda" que além de um aprofundamento da Medicina, ensinava manobras massoterápicas e técnicas de respirar.

JAPÃO - A história do desenvolvimento das civilizações sempre esbarra na importância dada à Educação Física, quase sempre ligados aos fundamentos médicos-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.

EGITO - Dentre os costumes egípcios estavam os exercícios Gímmicos revelados nas pinturas das paredes das tumbas.
A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidades físicas tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já usavam, embora rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.

GRÉCIA - Sem dúvida nenhuma a civilização que marcou e desenvolveu a Educação Física foi a grega através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates contribuíram e muito para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música. "Na música a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica dá saúde ao corpo" Sócrates. É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente.
Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.

ROMA - A derrota militar da Grécia para Roma, não impediu a invasão cultural grega nos romanos que combatiam a nudez da ginástica. Sendo assim, a atividade física era destinada às práticas militares. A célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" de Juvenal vem desse período romano.

IDADE MÉDIA - A queda do império romano também foi muito negativo para a Educação Física, principalmente com a ascensão do cristianismo que perdurou por toda a Idade Média. O culto ao corpo era um verdadeiro pecado sendo também chamado por alguns autores, de "Idade das Trevas".

A RENASCENÇA - Como o homem sempre teve interesse no seu próprio corpo, o período da Renascença fez explodir novamente a cultura física, as artes, a música, a ciência e a literatura. A beleza do corpo, antes pecaminosa, é novamente explorada surgindo grandes artistas como Leonardo da Vinci (1452-1519), responsável pela criação utilizada até hoje das regras proporcionais do corpo humano.
Consta desse período o estudo da anatomia e a escultura de estátuas famosas como por exemplo a de Davi, esculpida por Michelângelo Buonarroti (1475 - 1564). Considerada tão perfeita que os músculos parecem ter movimentos. A dissecação de cadáveres humanos deu origem à Anatomia como a obra clássica "De Humani Corporis Fábrica" de Andrea Vesalius (1514-1564).
A volta de Educação Física escolar se deve também nesse período a Vitorio de Feltre (1378-1466) que em 1423 fundou a escola "La Casa Giocosa" onde o conteúdo programático incluía os exercícios físicos.

ILUMINISMO - O movimento contra o abuso do poder no campo social chamado de iluminismo surgido na Inglaterra no século XVII deu origem a novas idéias. Como destaque dessa época os alfarrábios apontam: Jean-Jaques Rousseau (1712-1778) e Johann Pestalozzi (1746-1827). Rousseau propôs a Educação Física como necessária à educação infantil. Segunde ele, pensar dependia extrair energia do corpo em movimento.
Pestalozzi foi precursor da escola primária popular e sua atenção estava focada na execução correta dos exercícios.

IDADE CONTEMPORÂNEA - A influência na nossa ginástica localizada começa a se desenvolver na Idade Contemporânea e quatro grandes escolas foram as responsáveis por isso: a alemã, a nórdica, a francesa, e a inglesa.
A alemã, influenciada por Rousseau e Pestalozzi, teve como destaque Johann Cristoph Friederick Guts Muths (1759-1839) considerado pai da ginástica pedagógica moderna.
A derrota dos alemães para Napoleão deu origem a outra ginástica. A turnkunst, criada por Friederick Ludwig Jahn (1788-1825) cujo fundamento era a força. "Vive Quem é Forte", era seu lema e nada tinha a ver com a escola. Foi ele quem inventou a barra fixa, as barras paralelas e o cavalo, dando origem à Ginástica Olímpica.
A escola voltou a ter seu defensor com Adolph Spiess (1810-1858) introduzindo definitivamente a Educação Física nas escolas alemãs, sendo inclusive um dos primeiros defensores da ginástica feminina.
A escola nórdica escreve a sua história através de Nachtegall (1777-1847) que fundou seu próprio instituto de ginástica (1799) e o Instituto Civil de Ginástica para formação de professores de Educação Física (1808).
Por mais que um profissional de Educação Física seja desligado da história, pelo menos algum dia já ouviu falar em ginástica sueca, um grande trampolim para o que se conhece hoje. Per Henrik Ling (1766-1839) foi o responsável por isso levando para a Suécia as idéias de Guts Muths após contato com o instituto de Nachtegall. Ling dividiu sua ginástica em quatro partes: a pedagógica - voltada para a saúde evitando vícios posturais e doenças, a militar - incluindo o tiro e a esgrima, a médica - baseada na pedagógica evitando também as doenças e a estética - preocupada com a graça do corpo.
Alguns fundamento ideológicos de Ling valem até hoje tais como o desenvolvimento harmônico e racional, a progressão pedagógica da ginástica e o estado de alegria que deve imperar uma aula. Claro, isso depende do austral e o carisma do profissional.
Um do seguidores de Ling, o major Josef G. Thulin introduz novamente o ritmo musical à ginástica e cria os testes individuais e coletivos para verificação da performance.
A escola Francesa teve como elemento principal o espanhol naturalizado Francisco Amoros Y Ondeano (1770-1848).
Inspirado em Rabelais, Guts, Jahn e pestalozzi, dividiu sua ginástica em: Civil e Industrial, Militar, Médica e Cênica. Outro nome francês importante foi G. Dêmey (1850-1917). Organizou congresso, cursos (inclusive o Superior de Educação Física), regiu o Manual do Exército e também era adepto à ginástica lenta, gradual, progressiva, pedagógica, interessante e motivadora.
O método natural foi defendido por Georges Herbert (1875-1957): correr, nadar, trepar, saltar, empurrar, puxar e etc.
A nossa Educação Física, a brasileira teve grande influência na Ginástica Calistenia criada em 1829 na França por Phoktion Heinrich Clias (1782-1854).
A escola inglesa baseava-se nos jogos e nos esportes, tendo como principal defensor Thomas Arnold (1795-1842) embora não fosse o criador. Essa escola também ainda teve a influência de Clias no treinamento militar.

A CALISTENIA - É por assim dizer, o verdadeiro marco do desenvolvimento da ginástica moderna com fundamentos específicos e abrangentes destinada à população mais necessitada: os obesos, as crianças, os sedentários, os idosos e também às mulheres.
Calistenia, segundo Marinho (1980) citado por Marcelo Costa, vem do grego Kallos (belo), Sthenos (força) e mais o sufixo "ia".
Com origem na ginástica sueca apresenta um divisão de oito grupos de exercícios localizados associando música ao ritmo dos exercícios que são feitos à mão livre usando pequenos acessórios para fins corretivos, fisiológicos e pedagógicos.
Os responsáveis pela fixação da Calistenia foram o Dr. Dio Lewis e a (A. C. M.) Associação Cristã de Moços com proposta inicial de melhorar a forma física dos americanos que mais precisavam. Por isso mesmo, deveria ser uma ginástica simples, fundamentada na ciência e cativante. Em função disso o Dr. Lewis era contra os métodos militares sob alegação que as mesmas desenvolviam somente a parte superior do corpo e os esportes atléticos não proporcionavam harmonia muscular. Em 1860 a Calistenia foi introduzida nas escolas americanas.
No Brasil dos anos 60 começou a ser implantada nas poucas academias pelos professores da A. C. M. ganhando cada vez mais adeptos nos anos 70 sempre com inovações fundamentadas na ciência. Sendo assim o Dr. Willian Skarstrotron, americano de origem sueca, dividiu a Calistenia em 8 grupos diferentes do original: braços e pernas, região póstero superior do tronco, póstero inferior do tronco, laterais do tronco, equilíbrio, abdômen, ombros e escápulas, os saltitos e as corridas.
Nos anos 80 a ginástica aeróbica invadiu as academias do Rio de Janeiro e São Paulo abafando um pouco a calistenia. Como na Educação Física sempre há evolução também em função dos erros e acertos. Surge então, ainda no final dos anos 80 a ginástica localizada desenvolvida com fundamentos teóricos dos métodos da musculação e o que ficou de bom da Calistenia. A ginástica aeróbica de alto impacto causou muitos microtraumatismos por causa dos saltitos em ritmos musicais quase alucinantes. A musculação surgiu com uma roupagem nova ainda nos anos 70 para apagar o preconceito que algumas pessoas tinham com relação ao Halterofilismo.
Hoje, sob pretexto da criatividade, a ginástica localizada passa por uma fase ruim com alguns professores ministrando aleatoriamente, aulas sem fundamentos específicos com repetições exageradas, fato que a ciência já reprovou, principalmente se o público alvo for o cidadão comum.

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL

Os índios - No Brasil colônia - Os primeiros habitantes, os índios, deram pouca contribuição a não ser os movimentos rústicos naturais tais como nadar, correr atraz da caça, lançar, e o arco e flecha. Na suas tradições incluem-se as danças, cada uma com significado diferente: homenageando o sol, a lua, os Deuses da guerra e da paz, os casamentos etc. Entre os jogos incluem-se as lutas, a peteca, a corrida de troncos entre outras que não foram absorvidas pelos colonizadores. Sabe-se que os índios não eram muito fortes e não se adaptavam ao trabalho escravo.
Os negros e a capoeira - Sabe-se que vieram para o Brasil para o trabalho escravo e as fugas para os Quilombos os obrigava a lutar sem armas contra os capitães-do-mato, homens a mando dos senhores de engenho que entravam mato a dentro para recapturar os escravos. Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga dos animais e das raízes culturais africanas. O nome capoeira veio do mato onde entrincheiravam-se para treinar.
"Um estranho jogo de corpo dos escravos desferindo coices e marradas, como se fossem verdadeiros animais indomáveis". São algumas das citações de capitães-do-mato e comandantes de expedições descritas nos poucos alfarrábios que restaram. Rui Barbosa mandou queimar tudo relacionado à escravidão.
Brasil Império - Em 1851 a lei de n.º 630 inclui a ginástica nos currículos escolares. Embora Rui Barbosa não quisesse que o povo soubesse da história dos negros, preconizava a obrigatoriedade da Educação Física nas escolas primárias de secundárias praticada 4 vezes por semana durante 30 minutos.
Brasil República - Essa foi uma época onde começou a profissionalização da Educação Física.
As políticas públicas - Até os anos 60 o processo ficou limitado ao desenvolvimento das estruturas organizacionais e administrativas específicas tais como: Divisão de Educação Física e o Conselho Nacional de Desportos.
Os anos 70, marcado pela ditadura militar, a Educação Física era usada, não para fins educativos, mas de propaganda do governo sendo todos os ramos e níveis de ensino voltada para os esportes de alto rendimento.
Nos anos 80 a Educação Física vive uma crise existencial à procura de propósitos voltados à sociedade. No esporte de alto rendimento a mudança nas estruturas de poder e os incentivos fiscais deram origem aos patrocínios e empresas podendo contratar atletas funcionários fazendo surgir uma boa geração de campeões das equipes Atlântica Boa Vista, Bradesco, Pirelli entre outras.
Nos anos 90 o esporte passa a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a todos manifestada de três formas: esporte educação, esporte participação e esporte performance.
A Educação Física finalmente regulamentada é de fato e de direito uma profissão a qual compete mediar e conduzir todo o processo.

Dança




Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. Antes de polir a pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para se aquecer e comunicar..
Considerado a mais antiga das artes, a dança é também a única que dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem.

Segundo certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas eram individuais e se relacionavam à conquista amorosa. As danças coletivas também aparecem na origem da civilização e sua função associava-se à adoração das forças superiores ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva.

O desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizavam as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.

Na Grécia clássica, a dança era freqüentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos. Com o Renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das danças cortesãs de execução mais complexa foi o minueto, depois foi a valsa, considerada dança cortesã por excelência, e com ela se iniciou a passagem da dança em grupo ao baile de pares.

A configuração de um gênero de dança circunscrito ao âmbito teatral determinou o estabelecimento de uma disciplina artística que, em primeira instância, ocasionou o desenvolvimento do ballét e, mais tarde, criou um universo dentro do qual se deu desenvolveram gêneros como os executados no music – hall, como o sapateado e o swing. A divulgação da dança se deu também fora do mundo do espetáculo, principalmente nas tradições populares.

Dança, em sentido geral, é a arte de mover o corpo segundo uma certa relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica.


Corpo e Dança




Corpo (física)

Em física, um corpo (algumas vezes chamado apenas de objeto) é a coleção de massas tomadas uma a uma. Por exemplo, uma bola de baseball pode ser considerada um objeto, mas ela também consiste de muitas partículas (partes de matéria).
Especificamente, um corpo físico é um objeto que pode ser descrito pelas teorias da mecânica clássica ou mecânica quântica, e experimentada com medidas físicas. Isto inclui determinar a posição, e em alguns casos, a orientação no espaço, bem como as mudanças dele, resultado pela interação de forças.
Um corpo extenso é aquele cujas dimensões não são desprezíveis em relação às medidas envolvidas. Por exemplo um Planeta estudado de perto é um corpo extenso
Já num corpo pontual, ao contrário do extenso, suas dimensões são desprezíveis em relação as medidas efetuadas.


Corpo e Dança

Falar do homem implica também falar de seu corpo. Corpo estático, em movimento, social, corpo físico, entre outros, pois o corpo em sua idiossincrasia, ao navegar por tempos e lugares diferentes, passa a representar não apenas aquilo que se revela biológico. Mas, o corpo, como lugar onde se inscrevem os uma singularidade impressionante. O corpo pode lembrar ou ser muito parecido com o de alguéelementos culturais presentes nas experiências que os sujeitos vivem ao longo de sua existência, é a primeira forma de identificação, pois logo ao nascer somos identificados através da corporalidade, como homens e mulheres (Sayão, 2003).
Para Teixeira (2003), "ter um corpo é de m ou de outros, mas nunca é igual, até porque sua instância básica na dimensão espacial e temporal, da presença do aqui e agora, é moldada e atualizada a todo momento. Especificamente na prática da conscientização do movimento tratamos de um corpo que sabe que sente, sabe que existe e sabe que sabe que existe e sente".
Na dança, o corpo torna-se o veículo de representação de algo. Acompanhando a evolução da civilização ocidental, percebemos que a dança esteve sempre ligada a vida em sociedade, como forma de expressão de diversas culturas. Como arte, é condicionada ao tempo e espaço que habita, porém, ao mesmo tempo supera este condicionamento na medida em que envolve a criação, incita a ação reflexiva e se torna necessária ao homem que a constrói e a aprecia, como possibilidade de conhecimento, comunicação e mudança (Fischer, 1987).
Desde a origem das sociedades, é através das danças e dos cantos que o homem se afirma como membro de uma comunidade. A dança opera uma metamorfose: transformando os ritmos da natureza e os ritmos biológicos em ritmos voluntários, harmoniza a natureza e dá poder para dominá-la (Garaudy, 1980). É utilizava como linguagem corporal, para simbolizar alegrias, tristezas, vida e morte, para celebrar o amor, a guerra e a paz; principalmente como forma de expressão dos sentimentos, emoções, desejos e interesses de uma sociedade.
A dança por sua natureza esta ligada às capacidades criativas e motoras do indivíduo. Composta pelas relações estabelecidas entre o dançarino, seu instrumento (corpo) e a sociedade, através de um processo que se desenvolve conscientemente a partir de elementos existentes ou descobertos (Soares et al., 1998).
Para Pérez-Samaniego e Gómez (2001), as noções de corpo e movimento estão estreitamente relacionadas e devem ser contextualizadas antropologicamente, pois: "O indivíduo conhece o mundo através de sua entidade corporal (...) O homem seguirá vivendo toda sua existência desde e através do seu corpo (...) O homem tem um corpo, o qual está capacitado para mover-se. Graças ao movimento o homem aprende a estar no espaço (...)". Explicando que o corpo resulta de contínuas negociações de informações com o ambiente e carrega esse seu modo de existir para outras instâncias. Para entender como o movimento se aloja no corpo, por exemplo, as ciências que tratam do movimento devem ser consultadas, para compreendermos o que acontece no corpo enquanto processa as informações necessárias à sua sobrevivência, adaptação e reprodução. E, então, descobrir como o movimento se especializa a ponto de transformar em representação teatral, gesto musical, dança, acrobacia, performance, música ou seja, suas ações no mundo na forma de arte (Katz e Greiner, 2001).

Na visão de Kunz (1994), o movimento como manifestação da evolução das sociedades industriais, da ciência e da tecnologia, busca a melhora da performance, ou seja, o seu sentido funcional. Já que para Capra (1997), "a nova visão de realidade baseia-se na consciência do estado de inter-relação e interdependência essencial de todos os fenômenos - físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais, transcendendo as atuais fronteiras interdisciplinares e conceituais". Desta forma, os significados direcionados ao movimento humano, conforme citados por Kunz (1994), vem corroborar este pensamento de Capra (1997), no momento em que juntos, abrangem o movimento em sua totalidade, valorizando todas as suas possibilidades. Entre eles está o sentido expressivo, o qual manifesta-se pela expressão de emoções, sentimentos, impressões, gestos, atividades esportivas, artísticas ou pela própria expressão corporal. Nesta perspectiva de expressão e vivência é que geralmente se apresenta o movimento humano na dança.
Na dança, a união entre sujeito biológico e social, observado na teoria de Wallon, enfatiza que o sujeito é determinado por um conjunto complexo de fatores biológicos e sociais, em um contexto que abarca situações internas e externas ao longo de sua historicidade no qual deve-se considerar as exigências tanto do organismo quanto da sociedade. Os processos sociais vão mediatizar o biológico em um complexo processo de subordinação do biológico ao social. Para Wallon a emoção, representada também ao dançar, é um dos principais componentes na formação do ser humano, exercendo poder no desenvolvimento humano. O meio vai agir sobre o indivíduo conjuntamente com a emoção, pois o ser humano expressa a emoção no seu corpo, na musculatura e conseqüentemente no movimento. Com a aquisição do domínio do movimento vão se disponibilizando outras formas de expressão das emoções (Mendes, 2002).
Wallon aprofunda-se na questão de emoção, atividade eminentemente social, afirmando que a emoção nutre-se do efeito que causa no outro, isto é, as reações que as emoções suscitam no ambiente funcionam como uma espécie de combustível para sua manifestação. Devido seu poder de contagio, as emoções proporcionam relações interindividuais nas quais diluem-se os contornos da personalidade de cada um. Constatando que "por meio de jogos, danças e outros ritos, as pessoas realizam simultaneamente os mesmos gestos e atitudes, entregam-se aos mesmos ritmos. A vivência, por todos os membros do grupo, de um único movimento rítmico estabelece uma comunhão de sensibilidade, uma sintonia afetiva que mergulha todos na mesma emoção. Os indivíduos se fundem no grupo por suas disposições mais íntimas, mais pessoais. Por esse mecanismo de contágio emocional estabelece-se uma comunhão imediata, um estado de coesão que independe de qualquer relação intelectual" (Galvão, 1995).
Schilder (1999), adverte que existe uma relação direta do movimento expressivo e sua relação com o modelo postural do corpo. Toda a emoção se expressa no modelo postural do corpo e que toda atitude expressiva se relaciona com alterações características do modelo postural. O modelo postural esta em contínua mudança, retornando às imagens primárias típicas do corpo, que são dissolvidas e logo cristalizadas de novo. Assim, a imagem do corpo tem traços característicos de toda nossa vida, modificando nossa imagem corporal. Conclui relatando que a imagem corporal é um fenômeno social.


O movimento pode ser combinado por estes conteúdos para facilitar ou construir padrões para a dança, esporte, lazer ou trabalho, e também explorado pelo corpo que se comunica e interage com seu meio externo. Todas as relações do indivíduo com o mundo exterior podem se estabelecer através da dança. Dança é arte que se utiliza do movimento corporal para estar no mundo. Quando dançamos oportunizamos ao corpo novas experiências, proporcionando-lhe o acesso a uma linguagem própria, pois um corpo dançando sempre quer comunicar, e sempre comunica-se com quem o assiste. Quando o corpo organiza o seu movimento na forma de um pensamento, então ele dança (Katz, 1994).
Laban citado por Cordeiro (1989), relata que são os movimentos do corpo que traduzem as formas de pensar, agir e sentir. E que, o movimento compreendido desta forma deve assumir um outro nível de importância no desenvolvimento da pessoa e na construção de sua identidade.

Para entender a construção de identidade individual e sua relação com o movimento humano, Keleman (1996) expõe:

O nosso experimentar corporal desponta como uma continuidade de sentimentos que se molda a si mesma como nós. A moldagem da nossa própria experiência é a nossa própria identidade. Quando diminuímos nosso experienciar corporal, nos sujeitamos a deixar os outros dizerem quem somos e quem devemos ser. São nossas mensagens somáticas que nos ajudam a suportar a necessidade de aprovação e dor da rejeição. Tão logo preterimos essas mensagens, começamos a adotar imagens e papéis pré-estabelecidos. Por muito tempo, bastava relacionar-se consigo mesmo e com os outros com base em papéis que nos foram entregues. Perpetuamos categorias precisas para definir a natureza de quem somos - para apontar com precisão o que é ser uma mulher, homem,etc. A maioria de nós tenta criar identidade imitando e desempenhando esses papéis pré-concebidos.


O experimentar tem relação direta com os movimentos da dança e com a imagem corporal. O movimento não deve ser apenas e unicamente compreendido desde o externo. É a expressão da possibilidade de transformar o que o corpo apresenta em si mesmo. O corpo incorpora em si a possibilidade contínua de crescer e perscrutar-se. Esta incorporação é estar em movimento. Cada expressão traz em si a possibilidade de transformação. "O movimento é sempre decorrência da história individual.
É este o interesse exclusivo da relação corpo com sua possibilidade de movimentar-se. São expressões sempre de uma mesma história individual que também se revelam através da linguagem própria deste movimento, desta forma, naquele momento da vida" (Briganti, 1987).
Ao dançar, o ser humano é individual e único, mas em um espetáculo necessitamos do outro para demonstrar um tema que queiramos desenvolver. Mendes (2002) explica a relação que Wallon faz da construção da identidade, através do papel do outro, relatando que o eu e o outro não podem existir um sem o outro, mesmo que antagonistas, ocorre à afirmação da identidade, sintetizando o que é necessário expulsar o outro dentro de si e o que possa conservar para que a pessoa venha a se apropriar e construir sua própria identidade. O papel do outro em todo processo de construção da identidade é imprescindível, pois sem ele não há possibilidade de amadurecimento da consciência. O outro determina a natureza social do homem e as interações sociais vão configurando a personalidade. A gênese do seu eu se faz através da diferenciação e da construção progressiva. A pessoa apropria-se de sua identidade como sujeito social e vai individualizando-se.
Na explicação de Goffman (1988), como sujeito social ele explica que possuímos "uma identidade social, dividida em identidade virtual (caráter que imputamos aquele individuo) e identidade real (caráter e atributos que possuímos na verdade)". E, Keleman (1996), também menciona a identidade social, relatando que cada indivíduo assume ao longo de sua vida, papéis culturais que dão forma à identidade. Papéis na sociedade quer servem a dois propósitos: para dar moldagem, ou seja, o tipo de identidade através do qual o mundo pode me categorizar e julgar; e, também para dar um sentido de continuidade interior e auto-reconhecimento, a partir do qual eu posso agir. Observa-se a relação da identidade social com o movimento, quando De La Taille, Oliveira e Dantas (1992), citam a teoria de Wallon relatando que "o movimento humano começa pela atuação sobre o meio social, antes de poder modificar o meio físico. O contato com este, na espécie humana, nunca é direto: é sempre intermediado pelo social, tanto em sua dimensão interpessoal quanto cultural".


"O indivíduo esforça-se por conseguir um conceito ou imagem satisfatória de si mesmo. Mas salienta que devemos levar em conta o fato de que este sujeito é membro de numerosos grupos sociais e que essa pertença contribui, positiva ou negativamente, para a imagem que tem de si próprio" (Tajfel, 1982).

Paul Schilder (1999), no seu livro "A Imagem do Corpo", aborda o aspecto acima citado por Tajfel, dizendo que "os seres humanos são cercados e cerceados por imagens corporais". Relata ainda que há outro modo de exterminar ou diminuir a forma rígida do modelo postural do corpo - o movimento e a dança. Toda a vez que nos movemos, o modelo postural do corpo se altera. O fenômeno da dança é uma desestruturação e uma alteração da imagem corporal. É um método capaz de transformar a imagem corporal e diminuir a rigidez de sua forma. A conexão das roupas com o corpo, se modifica consideravelmente, aumentando a sensação de liberdade em relação à gravidade e a coesão do modelo postural do corpo. Sem dúvida, a diminuição da rigidez da imagem corporal trará consigo uma determinada atitude psíquica. Assim, o movimento influência a imagem corporal e nos leva de uma mudança de imagem corporal a uma mudança de atitude psíquica.
Para Wallon citado por Galvão (2001), além de seu papel na relação com o mundo físico, o movimento tem um papel fundamental na afetividade e na cognição. Ele admite que a atividade muscular pode existir sem que se dê deslocamento do corpo no espaço. Vincula o estudo do movimento ao do músculo, responsável por sua realização. Diz que antes de agir diretamente sobre o meio físico, o movimento atua sobre o meio humano, mobilizando as pessoas por seu teor expressivo.
Dançar é certamente o melhor meio para se fazer a experiência de diálogo com o corpo: o nosso próprio e o dos outros. Dentro de todas estas questões abordadas, quanta riqueza interior o homem é capaz de se auto-conhecer?

Jogos Cooperativos



JOGO: brincadeira, divertimento, folguedo, passatempo, exercício de crianças em que elas fazem prova da sua habilidade, destreza ou astúcia.


COOPERATIVO: aquele que coopera, que age ou trabalha junto com o outro para um fim comum, que colabora, contribui ou age conjuntamente para produzir um efeito.


Jogos cooperativos são jogos feitos para unir pessoas, a preocupação não é de ganhar e sim de se divertir. Pois o jogo cooperativo não tem adversário. São Jogos com uma estrutura alternativa, onde os participantes jogam uns com os outros, ao inves de uns contra os outros



Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social, temos competido em lugares, como pessoas e em momentos que não precisaríamos, e muito menos deveríamos. Agimos assim como se essa fosse a única opção.

Qual será o motivo que nos tem levado a competir em momentos que não precisamos?

Hoje, já sabemos que tanto cooperação quanto competição são comportamentos ensinados/aprendidos através das diversas formas de relacionamento humano.

O que falta é uma nova postura do educador, treinador, ou seja, das pessoas significativas na vida das crianças, pois sabemos que só haverá uma mudança se as pessoas que são significativas na vida das crianças mudarem a forma de como oferecem os jogos. Pois parece que, se falo de jogo, tenho que falar de competição, criando erroneamente uma relação de sinonímia entre as palavras.

Muitas pessoas inclusive acreditam que a graça do jogo está na competição, quando sabemos que para a criança, tanto faz competir ou cooperar, o que ela quer é se divertir.

Acho que os dois (cooperação/competição) devem fazer parte da vida. Só devemos nos preocupar como passamos esse jogo, se colocarmos que vencer é a única coisa que importa, que não interessam os meios que se usem, então estaremos reforçando a cultura competitiva que nos cerca.



Se, ao contrário, mostrarmos que a pessoa é mais importante que o jogo, estaremos fazendo a nossa parte, num movimento de transformação real, tentando tornar o mundo um lugar melhor.

Os jogos cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa, onde os participantes, "jogam uns com os outros, ao invés de uns contra os outros"

Joga-se para superar desafios e não para derrotar os outros, joga-se para se gostar do jogo, pelo prazer de jogar. São jogos onde o esforço cooperativo é necessário para se atingir um objetivo comum e não para fins mutuamente exclusivos.

Tendo os jogos como um processo, aprende-se a reconhecer a própria autenticidade e a expressá-la espontânea e criativamente. Jogando cooperativamente temos a chance de considerar o outro como um parceiro, um solidário, em vez de tê-lo como adversário, operando para interesses mútuos e priorizando a integridade de todos.

Os jogos cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmos. Eles reforçam a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento de todos. Dessa forma os jogos cooperativos resultam no envolvimento total, em sentimentos de aceitação e vontade de continuar jogando.

Na realidade, existe uma aproximação muito estreita entre jogar cooperativamente. Dependendo da orientação, da intenção e nas relações estabelecidas no contexto do jogo, este poderá ser predominante cooperativo ou competitivo tendo em geral, a presença de ambos.

O esforço em caracterizar comparativamente jogos cooperativos e jogos competitivos, não tema a intenção de opor um ao outro. Ao contrário, essa dedicação visa primeiramente, ampliar nossa percepção sobre as dimensões que o jogo e o esporte nos oferecem como campo de vivência humana. E, em segundo lugar pretende indicar que nos jogos e esportes, bem como na vida, existem alternativas para jogar além das formas de competição, usualmente sugeridas como única ou a melhor maneira de jogar e viver.

Após tudo isto, ao reconhecermos o jogo e o esporte como um campo de descoberta e encontro pessoal onde cooperação e competição são partes de um todo existindo cada qual em sua justa medida nos tornemos capazes de não mais separar para excluir, e sim, aptos para descobrir e despertar competências pessoais e coletivas que colaborem para religar uns aos outros e vivermos em comum unidade.


Jogo, Luta, Corpo - Filme Menina de Ouro




O filme “Menina de Ouro” é uma obra que foge às convenções esperadas. Não aborda questões de caráter lógico, e sim o aspecto humano em toda a sua fragilidade.
Trata da fragilidade das questões humanas, éticas e familiares, ao nos mostrar até onde pode chegar o drama da existência. Nos aponta o papel dos traumas na vida de um ser humano, e nos apresenta uma idéia de familiaridade que se constitui fora dos laços de sangue que caracterizam tradicionalmente a família.
As tentativas de constituições familiares, tais como os outros temas refletidos no filme, nos sugere que o filme de Eastwood é um retrato multifacetado clássico e elegante da realidade.
A respeito das questões morais que marcam o filme, sob a ótica das tragédias familiares, “Menina de Ouro” questiona inteligentemente a questão da eutanásia (e põe à prova todas as variações de julgamentos ético-morais acerca deste problema).
Pois, Frankie (Treinador) em uma situação delicada (fator em comum com a realidade), deveria optar por abrir mão da vida de Maggie (Lutadora)- que lhe forneceu tanto sentido para a sua vida, ou por deixá-la viver infeliz, contra a sua própria vontade.
De um lado, há a escolha por preservar a vida de outrem – tão importante para quem o preserva – que não quer ser preservado. De outro lado, há a satisfação da vontade de outrem – tão importante para quem deseja o preservar – que resulta na separação final entre dois seres unidos pelo afeto.
Diante deste impasse tão delicado e contextualizado em um cenário tão complexo, quem poderia julgar a decisão de Frank, sendo ela contra ou a favor do direito à morte?
Ademais, o que é o cinema como ferramenta pedagógica, senão um cinema que instiga a reflexão acerca de temas sociais, éticos e humanos tão complexos e delicados?



Relações entre o Filme e as Aulas:


Boxe- As pessoas não imaginam o que é boxe, boxe é Respeito, Conquista para si e tomá-lo do outro.

Maggie um mulher determinada,uma simples garçonete muito humilde que sempre sonhou em ser uma grande lutadora, assim sendo realizado seu sonho.

Procedimental: Ela como todos nós após entrar em uma acâdemia com toda a sua força de vontade sem treinador até aquele momento pelo fato do pré-conceito por sua idade e sexo, sabia o básico, ou seja o procedimento de sôcos (socar o saco de pancada e o punching ball), adquirindo sozinha assim suas próprias habilidades.


Conceitual: Feito o acordo com (Frankie), ele aceita ser o seu treinador,mas imposto por regras e que por sua vez uma pessoa muito rigorosa,limitada a dar treinamentos aos alunos da acâdemia relacionados ao MILITARISMO.Ela ao passar do tempo sabia que cada movimento feito influênciaria num golpe adversário,ou melhor descobrindo por qual motivo estaria fazendo daquela forma, flexionando os joelhos o seu sôco seria de mais pulso,aprendendo assim o objetivo do boxe.
Boxe não é somente força,tem toda uma tecnica, gingado, respiração, a manter o equíbrio e como desequilíbrar o outro, várias habilidades entrando então no (TECNICISMO).


Atidudinal: Apesar dela ter recebido muito dinheiro, ser reconhecida, ganhar quase todas as lutas participadas como queria, sua bondade não desapareceu, sempre se preoculpava com as adversárias, perguntando ao treinador se já haviam se recuperado quando quase sempre eram nocalteadas, muitas vezes achando que até deveria visita-las nos hospitais acompanhada por flores.